Eu ando pelo mundo....

Este blog faz parte do diário de bordo de Sabrina Rodrigues Bologna, para que os amigos sigam seus passos..em qualquer lugar da Europa, com qualquer mochila nas costas

terça-feira, 27 de julho de 2010

Roma e o guarda do museu do Vaticano.

Quando minhas aulas terminaram na Inglaterra eu tinha preparado um pequeno roteiro pela Europa que incluía duas capitais apenas: o tempo era curto e o dinheiro também!
Uma delas foi Roma, capital italiana, que tem as igrejas mais lindas que vi na minha vida, além de praças memoráveis, monumentos gigantescos, fontes lindas, ruínas antiquíssimas e um povo, vamos dizer, não muito afeito as regras de educação: os italianos parecem querer que todos os outros povos desapareçam dali.
Roma é linda, mas é suja. O transporte público em Roma e a acessibilidade das calçadas são bem complicadas e o trânsito é caótico.
Demorei para escrever este texto porque não queria cometer injustiças. No segundo dia lá, mandei um vaffanculo para alguns deles e ainda disse que eles mereciam o fascista do Berlusconi como primeiro ministro. No terceiro já querendo escrever impropérios neste espaço descobri que os dois gentis atendentes do Hostel não eram italianos e aí tive a certeza, a palavra educação devia ter um significado diferente para eles.
Mas para não cometer injustiças, ainda não sabendo se o problema é dos romanos ou dos italianos de modo geral, preciso só citar as pessoas educadas que conheci por lá: dois motoristas de ônibus, um cara que me ofereceu o lugar no metrô e um senhor que encontrei no avião quando já estava a caminho de Lisboa. Ah e tinha o guarda do museu do vaticano, apenas um, porque todos os outros eram umas cavalgaduras.

sábado, 19 de junho de 2010

O Marx, O Bob Dilan e os famosos


Só para tirar uma. Cada dia descubro que moro numa área em Londres abastada e com gente importante morando aqui: vivo ou morto!
Esta semana, para quebrar mais um tabu na minha vida, fui ao Highgate Cemetery. Logo eu que detesto passar na porta de um. Mas eu tinha um motivo. Moro relativamente perto de lá, minha escola é mais perto ainda e o Karl Marx tá enterrado lá e eu tinha que ir visitar o túmulo.... e fui. Tenho fotos para comprovar.
Aí, conversando com minha hostmother, descobri que o Bob Dilan mora aqui no meu bairro, umas três quadras da minha casa, mas que eventualmente está aí. Achei tudo.
Tem o Tim Burton, o George Michael. Tudo aqui perto. Amanhã ponho a foto do Marx, minha bateria vai acabar, vou dormir

terça-feira, 15 de junho de 2010

Welcome to Paris!


Pessoas, fui a Paris no final de semana. Junto comigo levei bastante disposição, dinheiro, bom humor e uma certa apreensão, porque sabia que passaria de novo pela imigração inglesa e poderia ter que ficar na França e de lá voltar para o Brasil, mas enfim..., voltei para Londres depois do questionário da Home Office e mais uns carimbos no passaporte.
Paris é tudo! Mas esqueçam aquela mega organização que falei da Inglaterra: em Paris as calçadas não são lindas, há muita da gente da Bósnia e da Romênia pedindo dinheiro nas ruas, muito camelô e até gente dormindo em marquise, como no Brasil.
O cheiro de Paris é de álcool, porque o povito bebe. As atrações são um desbunde. O Museu do Louvre é passagem obrigatória e o Arco do Triunfo é magnífico, fora os outros mil lugares que são de arrepeiar... e olha que eu tive só metade de um sábado e um domingo inteiro para conhecer a Cidade Luz, com muuuuuuuuuuuuuuuuita caminhada. Por isso, se for a Paris, o sapato confortável, a disposição e o bom humor são requisitos fundamantais.
Mas o título deste post guarda algo de interessante, dito por um francês de Marselha, que esteve comigo num episódio pitoresco de minha estadia no bairro Porte de Bagnolet.
Voltava do primeiro dia de turismo por Paris, após assistir um Concerto ( a minha dúvida cruel sobre como escrever, o Houaiss disse que eu posso escrever tanto com s quanto com c)na Au de Mars, entre a Asssembléia Nacional Francesa e a Torre Eiffel, quando escuto um barulho, vejo um artefato explodir, o carro da polícia sair em alta velocidade e um povo ir se evadindo. Estava sozinha, acabava de escurecer e já era 11h da noite em Paris. Fiquei com medo e parei para perguntar para um moço se ele sabia o que acontecia logo a frente. Ele me disse que não sabia, mas que achava que estávamos indo para o mesmo lugar e que eu o esperasse que nós iríamos juntos(sim, alguns franceses falam inglês sim). Foi o que fiz. Começamos a andar e conversar quando sinto um cheiro muito forte, meus olhos pegarem fogo e um sufoco por conta do forte odor: era uma bomba de gás lacrimogênio atirada pela polícia no que podemos chamar de um ponto de droga da capital francesa. Neste momento, ambos passando muito mal, ouço do francês em um inglês bem arranhado: Welcome to Paris... e a minha primeira experiência na vida com este gás.

Leg: Museu do Louvre ao fundo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

The British Museum - Imperdível




Ontem estive no The British Museum, local imperdível para quem vem a Londres. Certamente é minha primeira recomendação. Mas esta recomendação vem com algumas dicas: reserve um dia inteiro para visitar e saiba: não vai dar para ver tudo e é imprescindível um sapato confortável! O museu é ENORME e com infinitas coisas para serem visitadas. Para se ter uma idéia, ontem passei duas horas em um espaço que se chama Enlightenment ou Iluminação, conhecimento, em português.
É um espaço com livros, estátuas dos deuses, fragmentos arqueológicos e a Pedra Rosetta. Simplesmente imperdível. Pretendo fazer umas cinco incursões ainda por este Museu, porque meu tempo para isso é curto, já que estudo a tarde e a maioria dos pontos turísticos aqui funciona das 10h às 18h.
Portanto, mais uma dica: se for estudar em Inglês em Londres, prefira as manhãs para ter o resto do dia disponível para os zilhões de passeios possíveis.

Leg: A fachada do Museu, a pedra rosetta e a Estátua de Hércules, com os livros ao fundo

domingo, 30 de maio de 2010

Forgive my mistakes

Perdoem meus erros, já escrevi o nome do famoso cartão postal de Londres errado, já escrevi pints errado e mesmo o Trafalgar e o Gallery. A partir de agora pretendo andar com uma caneta na bolsa (já ando né) e um bloquinho e anotar o nome certo das coisas para não cometer gafes, como escrever Big Bang ao invés de Big Ben e para não beber tinta nunca mais.
Hoje visitei o St. James's Park e vi só um pouquinho do local que abriga o Palácio de Buckingham (este nome eu já anoitei no bloquinho para não errar), o Queen's Victoria Memorial, além do Parliament. Com mais tempo e menos cansada, posto mais notícias.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Trafalgar Square ou.... Torre de Babel


Minha primeira visita turística, ainda acompanhada de minha amiga Tati Feres, foi a Trafalgar Square. Era um dia frio e que chovia, duas coisas que são quase pleonasmos quando falamos da cidade da Rainha. Neste dia demos apenas um pequeno rolé e compramos coisas que eram necessárias para minha sobrevivência: um mapa de Londres e um dicionário Português/Inglês e itens de higiene pessoal.
Neste dia passei, mas não me detive, no Big Ben, na Galeria Nacional e Também no Parlamento Inglês e no Palácio da Justiça. Quando a chuva apertou, fomos ao Pub tomar umas pints.
Bom, mas não era disso que eu queria falar. Quero falar sobre a Trafalgar Square: uma belíssima praça que abriga leões, um monumento à Lord Nelson e a National Gallery e reúne muitas pessoas, mas muitas mesmo. A sensação que se tem ao passar ali é de estar na Torre de Babel, com milhares pessoas falando línguas diferentes, em trajes diferentes.
It's amazing! Para usar o jargão londrino.
Ah, na foto vocês podem conhecer um pouco da Spring (Primavera) Londrina

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sabrina agora em London

Depois de uma semana em Londres começo a me acostumar. Ainda é bem difícil. Não saber falar a língua do país que você está no momento dá a sensação de que você é analfabeta. Perder-se e pedir informação então é um pau.
Aqui eu só ando a pé, de bus and underground, que é como eles chamam o metrô. Mesmo pq, se precisasse dirigir ia ser foda: a direção é do outro lado e as mãos de trânsito too. Mas nem precisa do carro,o transporte público aqui é ótimo. Os pontos de ônibus têm um mapinha das rotas, parecido com o que temos no metrô. As calçadas (paviment ou side walk) não tem buracos, são acessíveis e todas as esquinas tem guia rebaixada com piso tátil, o que inclui nas ruas de Londres os cadeirantes e os cegos, sem dizer as velhinhas, as mulheres de salto alto e as crianças, que andam nas ruas. O asfalto daqui eu queria levar para as ruas brasileiras. Não quer dizer que não existam buracos, mas eles são exceção, não a regra.
Agora tenho que ir para aula, onde estudo com japoneses, coreanos, turcos, paquistaneses, coreanos,italianos e até com um cara do Uzbequistão. Como dizem aqui: See you!
P.S. Mais tarde mando para vocês novidades do meu city tour